Exemplos de bancos de dados são úteis para o ensino e a aprendizagem sobre as ferramentas e sobre situações práticas que ocorrem no cotidiano dos profissionais da área. Já falei previamente sobre o pagila, mas é sempre bom ter mais opções.
O Booktown é um script que cria o banco de dados de uma livraria completa, incluindo alguns registros e possibilitando um bom banco de dados para testes e ensino de banco de dados. Originalmente, a base booktown foi utilizada nos exemplos do livro Practical PostgreSQL.
Baixe o script aqui.
No ar desde 2007! Blog com informações e notícias sobre o banco de dados PostgreSQL, aquele que todos adoramos usar. Trata-se de uma ferramenta livre e de código aberto, mantida por uma comunidade ativa de usuários da qual você é convidado fazer parte. Textos, ideias e outras contribuições podem ser enviadas para Cláudio Bezerra Leopoldino: claudiob_br@yahoo.com.br
terça-feira, 31 de maio de 2011
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Automatize o seu Backup do PostgreSQL via Python!
Vi esse script no site do David Goodwin e achei interessante. Mas ao executá-lo posteriormente tive outra boa surpresa: ele executa "de primeira", sem a necessidade de se fazer qualquer correção. A idéia é através de um programa em python chamar os utilitários de backup do postgres para realizar o backup, e o código deste script pode ser alterado para automatizar outras tarefas de modo bastante simples.
As etapas de utilização são simples:
- Instale o python e o postgres. Esta etapa eu não precisei fazer, porque já o tinha instalado aqui. Teste a versão digitando: "python --version". A versão da minha máquina é a 2.6.5 e do postgres é 9.0.
- Crie um arquivo de script com o código. Use a extensão ".py" como padrão para não misturar seus códigos python os de com outras aplicações.
- Edite os campos "usuário", "senha", "caminho do pg_dump", a "lista de bancos que devem sofrer backup" e salve o arquivo. Destaquei abaixo estes parâmetros em vermelho
- Execute o script. Utilizei "python -v py_backup.py". A opção -v significa VERBOSE, isto é, gera uma descrição de tudo o que está sendo feito durante o backup. Existem outras boas opções do pg_dump e do python, mas isso fica como pesquisa paras os interessados.
Abaixo coloco o código do script, mas acesse também o site original:
Tente utilizar o python para chamar outros utilitários do postgres. Se quiser fazer um backup de todas as bases de dados, pode utilizar por exemplo o PG_DUMPALL.
Tem sugestões de melhoria para este script? Poste aqui no nosso fórum!
As etapas de utilização são simples:
- Instale o python e o postgres. Esta etapa eu não precisei fazer, porque já o tinha instalado aqui. Teste a versão digitando: "python --version". A versão da minha máquina é a 2.6.5 e do postgres é 9.0.
- Crie um arquivo de script com o código. Use a extensão ".py" como padrão para não misturar seus códigos python os de com outras aplicações.
- Edite os campos "usuário", "senha", "caminho do pg_dump", a "lista de bancos que devem sofrer backup" e salve o arquivo. Destaquei abaixo estes parâmetros em vermelho
- Execute o script. Utilizei "python -v py_backup.py". A opção -v significa VERBOSE, isto é, gera uma descrição de tudo o que está sendo feito durante o backup. Existem outras boas opções do pg_dump e do python, mas isso fica como pesquisa paras os interessados.
Abaixo coloco o código do script, mas acesse também o site original:
#!/usr/bin/python
from
time
import
gmtime, strftime
import
subprocess
import
os
database_list = [
'database1'
,
'database2'
,
'etc'
]
USER =
"postgres"
PASS =
"postgres-password"
BACKUP_DIR =
"e:\\postgresql_backups\\"
# dump using PostgreSQL's custom format, with maximum compression. (-F c, -Z 9)
dumper =
""
" "
c:\\program files\\postgresql\\8.1\\bin\\pg_dump
" -U %s -Z 9 -f %s -F c %s "
""
os.putenv(
'PGPASSWORD'
, PASS)
for
database_name
in
database_list :
print strftime(
"%Y-%m-%d-%H-%M-%S"
, gmtime()) +
":dump started for %s"
%database_name
time
= str (strftime(
"%Y-%m-%d-%H-%M"
))
file_name = database_name +
'_'
+
time
+
".sql.pgdump"
#Run the pg_dump command to the right directory
command
= dumper % (USER, BACKUP_DIR + file_name, database_name)
subprocess.call(
command
,shell = True)
print strftime(
"%Y-%m-%d-%H-%M-%S"
, gmtime()) +
":finished"
Tente utilizar o python para chamar outros utilitários do postgres. Se quiser fazer um backup de todas as bases de dados, pode utilizar por exemplo o PG_DUMPALL.
Tem sugestões de melhoria para este script? Poste aqui no nosso fórum!
segunda-feira, 23 de maio de 2011
A Revista Oficial do PostgreSQL!
É apenas um teste, mas pode se concretizar. O primeiro número da revista oficial do PostgreSQL está no ar e você pode baixar gratuitamente. Acesse e confira! Caso a recepção seja boa, a revista ganhará novas edições.
O primeiro número me agradou bastante, explorando vários itens sobre as futuras versões do Postgres, questões de performance e dicas específicas para sistemas operacionais, o que nem sempre é fácil de se encontrar.
Você pode colaborar adquirindo a versão impressa ou submetendo matérias para os editores. Confira!
O primeiro número me agradou bastante, explorando vários itens sobre as futuras versões do Postgres, questões de performance e dicas específicas para sistemas operacionais, o que nem sempre é fácil de se encontrar.
Você pode colaborar adquirindo a versão impressa ou submetendo matérias para os editores. Confira!
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Participe: Edital para Instrutor de PostgreSQL - UNESCO/ FUNAI
Aos instrutores de banco de dados, segue a notícia de edital para instrutor de PostgreSQL. A indicação foi do amigo Bruno Rebello. Participem e divulguem entre os possíveis candidatos! Os editais estão nos sites da UNESCO e da FUNAI.
Avisem sempre que tiverem vagas de seleções e concursos relacionados como PostgreSQL para divulgação neste espaço!
_______________________________________________________________
EDITAL 002/2011 - A UNESCO e FUNAI, por meio do Projeto 914BRA4008 – “Impactos do Desenvolvimento e Salvaguarda de Comunidades Indígenas”, seleciona na modalidade “PRODUTO”, 01 profissional com Graduação na área de Tecnologia da Informação e/ou pós-graduação de, no mínimo, 360 horas, mestrado ou doutorado em área de Tecnologia da Informação fornecido por instituição reconhecida pelo Ministério da Educação para Capacitação de técnicos/servidores da FUNAI, para operação e administração do banco de dados PostgreSQL, banco de dados utilizado para armazenar toda a estrutura de dados projetada no desenvolvimento do Sistema Indigenista de Informações - sistema esse que monitora a implantação dos Planos de Salvaguarda da FUNAI.
Os interessados deverão enviar o CV do dia 16/maio/2011 até às 23h 59 do dia 23/maio/2011 para o endereço unescobra4008@gmail.com, no formato Word, Open Office ou PDF , indicando o número do edital e o nome do perfil em que se candidata. Serão desconsiderados os CVs remetidos após a data limite indicada neste edital. Para mais informações, consultar o edital completo que será publicado nos sites www.funai.gov.br e www.unesco.org.br
Acesso ao Edital: 914BRA4008 Edital 002/2011, Anexo II (modelo padrão currículo).
Em atenção às disposições do Decreto nº 5.151, de 22 de julho de 2004 é vedada a contratação, a qualquer título, de servidores ativos da Administração Pública Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal, direta ou indireta, bem como de empregados de suas subsidiárias e controladas, no âmbito dos projetos de cooperação técnica internacional.
Estas contratações serão efetuadas mediante processo seletivo simplificado (análise de currículo e entrevista), a ser realizado com no mínimo 03 (três) candidatos, por vaga, com currículos válidos e maior pontuação, sendo exigida, destes profissionais, a comprovação da habilitação profissional e da capacidade técnica ou científica compatível com os trabalhos a serem executados.
De acordo com a Portaria nº 717, de 09/12/2006, é vedada a contratação de consultor que já esteja cumprindo contrato de consultoria por produto vinculado a projeto de cooperação técnica internacional.
Data de Publicação do Edital: 16/05/2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Squirrel Client: Suas Conexões em um Único Lugar!
Conexões são muito importantes e temos de gerenciá-las. Quando temos conexões para vários bancos de dados distintos em múltiplos servidores e ambientes de desenvolvimento, produção e homologação, esta gestão pode se tornar complicada. O Squirrel Client é uma boa ferramenta que permite a gestão das conexões, a visualização e a manipulação de dados do PostgreSQL e da maioria dos bancos de dados livres e proprietários, unificando em um ponto esta função. (eles só não têm um logotipo decente, então ilustrei com esse que encontrei na internet)
A instalação é bem fácil e se desejar baixar e executar direto do arquivo JAR ou do script .SH sem precisar instalar a ferramenta, não há segredos (é o que eu faço no cotidiano). No windows pode ser acionado pelo arquivo .BAT.
Para utilizar o Squirrel Client, basta baixar a ferramenta e o driver do banco de dados que se deseja acessar. A lista de bancos suportados pela ferramenta é muito vasta, e as configurações a serem feitas não são sofisticadas:
Primeiro passo: Configurar driver
No caso do PostgreSQL, o driver pode ser baixado facilmente. Neste exemplo foi utilizado um driver jdbc, copiado para a pasta lib do squirrel client.
Selecione a aba "Drivers" à esquerda da tela. Informe a string de conexão, dê uma descrição para o driver e confirme.
Segundo passo: Configurar conexão
Uma vez que um driver pode ser utilizado em várias conexões, deve-se configurar a conexão que utiliza o driver.
Acione a aba"Aliases" e clique no ícone "+" para criar uma nova conexão. Informe o nome, o driver que você criou, a string de conexão, usuário e senha, conforme a figura e confirme.
Para conectar, clique no primeiro ícone da aba "Aliases".
Visualizando o banco de dados
A conexão faz com que sejam mostradas duas abas: "Objects" e "SQL". A aba "Objects" permite a visualização do banco de dados através de uma treeview e de várias abas internas que são dinamicamente preenchidas à medida em que um objeto do banco de dados é selecionado.
A interface é bem detalhada e são apresentadas informações detalhadas a respeito dos metadados que não são comumente mostradas em outras ferramentas similares como permissões de acesso de tabelas e colunas.
Observe que as informações só serão 100% confiáveis se a coleta de estatísticas do banco de dados estiver atualizada.
Trabalhando com o banco de dados
A aba SQL permite a realização de consultas e a criação, salvamento e recuperação de scripts sql.
Funções como auto correct/ abreviations e bookmarks podem aumentar a produtividade do usuário.
A execução simultânea de várias conexões é muito útil para evitar a abertura de vários visualizadores em ferramentas distintas.
É possível criar um ou mais diagramas utilizando o botão direito do mouse sobre as tabelas e selecionando a opção "add to a graph", um bônus muito interessante, pois mostra os relacionamentos e permite imprimir de várias formas!
Limitações
Por ser uma ferramenta de acesso a dados, não apresenta recursos de design mais avançados para a opção de elaboração de diagramas, que gera diagramas através do esquema SQL, mas não gera esquema SQL com base no diagrama. No entanto isso não chega a ser um limitador, apenas não é o propósito da ferramenta.
O suporte a Hibernate não foi testado neste post, mas parece ser uma das features mais interessantes para os usuários deste framework.
A única restrição que encontrei foi o fato do sistema não apresentar o plano de execução das consultas que utilizei no teste (não testei outros bancos além do Postgresql). Possivelmente as novas versões supram esta necessidade futuramente.
O squirrel client se mostra adequado para manter e centralizar conexões a múltiplos bancos de dados, visualizar seus metadados e realizar operações no banco que demandem SQL. Veja os screenshots, baixe, instale e teste!
A instalação é bem fácil e se desejar baixar e executar direto do arquivo JAR ou do script .SH sem precisar instalar a ferramenta, não há segredos (é o que eu faço no cotidiano). No windows pode ser acionado pelo arquivo .BAT.
Para utilizar o Squirrel Client, basta baixar a ferramenta e o driver do banco de dados que se deseja acessar. A lista de bancos suportados pela ferramenta é muito vasta, e as configurações a serem feitas não são sofisticadas:
Primeiro passo: Configurar driver
No caso do PostgreSQL, o driver pode ser baixado facilmente. Neste exemplo foi utilizado um driver jdbc, copiado para a pasta lib do squirrel client.
Selecione a aba "Drivers" à esquerda da tela. Informe a string de conexão, dê uma descrição para o driver e confirme.
Segundo passo: Configurar conexão
Uma vez que um driver pode ser utilizado em várias conexões, deve-se configurar a conexão que utiliza o driver.
Acione a aba"Aliases" e clique no ícone "+" para criar uma nova conexão. Informe o nome, o driver que você criou, a string de conexão, usuário e senha, conforme a figura e confirme.
Para conectar, clique no primeiro ícone da aba "Aliases".
Visualizando o banco de dados
A conexão faz com que sejam mostradas duas abas: "Objects" e "SQL". A aba "Objects" permite a visualização do banco de dados através de uma treeview e de várias abas internas que são dinamicamente preenchidas à medida em que um objeto do banco de dados é selecionado.
A interface é bem detalhada e são apresentadas informações detalhadas a respeito dos metadados que não são comumente mostradas em outras ferramentas similares como permissões de acesso de tabelas e colunas.
Observe que as informações só serão 100% confiáveis se a coleta de estatísticas do banco de dados estiver atualizada.
Trabalhando com o banco de dados
A aba SQL permite a realização de consultas e a criação, salvamento e recuperação de scripts sql.
Funções como auto correct/ abreviations e bookmarks podem aumentar a produtividade do usuário.
A execução simultânea de várias conexões é muito útil para evitar a abertura de vários visualizadores em ferramentas distintas.
É possível criar um ou mais diagramas utilizando o botão direito do mouse sobre as tabelas e selecionando a opção "add to a graph", um bônus muito interessante, pois mostra os relacionamentos e permite imprimir de várias formas!
Limitações
Por ser uma ferramenta de acesso a dados, não apresenta recursos de design mais avançados para a opção de elaboração de diagramas, que gera diagramas através do esquema SQL, mas não gera esquema SQL com base no diagrama. No entanto isso não chega a ser um limitador, apenas não é o propósito da ferramenta.
O suporte a Hibernate não foi testado neste post, mas parece ser uma das features mais interessantes para os usuários deste framework.
A única restrição que encontrei foi o fato do sistema não apresentar o plano de execução das consultas que utilizei no teste (não testei outros bancos além do Postgresql). Possivelmente as novas versões supram esta necessidade futuramente.
O squirrel client se mostra adequado para manter e centralizar conexões a múltiplos bancos de dados, visualizar seus metadados e realizar operações no banco que demandem SQL. Veja os screenshots, baixe, instale e teste!
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Ordene Registros Fisicamente com o Comando CLUSTER!
O comando CLUSTER permite a ordenação física dos dados de uma tabela com base em um índice. Esta pode ser uma boa opção quando um grande número de leituras sequenciais for realizado com base em um ou mais campos. É um comando já antigo, mas pouco conhecido e utilizado.
A operação de ordenação é feita uma vez no momento da execução do comando, e caso se deseje que os dados continuem ordenados fisicamente, deve-se reexecutar o comando após alterações nos registros, o que pode tomar muito tempo de processamento.
Um problema com este comando é a utilização de arquivos temporários que pode exigir espaço em disco extra, além de acessos a disco que tornem a operação mais demorada..
A sintaxe é relativamente simples:
CLUSTER [VERBOSE] table_name [ USING index_name ]
CLUSTER [VERBOSE]
A cláusula VERBOSE faz com que sejam mostradas informações do andamento da clusterização.
A sintaxe com nome da tabela e nome do índice é a mais segura, pois se sabe exatamente que tabela e que índice são utilizados.
A redação com o nome da tabela e sem o nome do índice assume que será utilizado para a ordenação o último índice utilizado.
A utilização de CLUSTER sem indicação de tabela ou índice reordena todas as tabelas que já tenham sido clusterizadas, o que pode ser arriscado, pois estas classificações de dados podem tomar um tempo substancial.
Por ser uma operação muito custosa, durante a clusterização a tabela fica indisponível para leituras e escritas, o que faz com que esse comando seja um candidato para momentos do dia de menor quantidade de acessos.
Abaixo temos um exemplo de clusterização, com criação de tabela, índices e dados e execução dos comandos de clusterização:
/*
Criação da tabela e inserção nos dados
*/
begin transaction;
drop table TAB_CLUSTER;
/*
drop index TAB_CLUSTER_COD;
drop index TAB_CLUSTER_VALOR;
*/
CREATE TABLE TAB_CLUSTER (
COD INTEGER, DESCRICAO VARCHAR(50), DATAHORA TIMESTAMP, VALOR INTEGER);
create index TAB_CLUSTER_COD on TAB_CLUSTER(COD);
create index TAB_CLUSTER_VALOR on TAB_CLUSTER(VALOR);
insert into TAB_CLUSTER values (round(CAST (random()*500 AS NUMERIC),0), 'Teste do comando Cluster', current_timestamp, round(CAST (random()*500 AS NUMERIC),0));
insert into TAB_CLUSTER values (round(CAST (random()*500 AS NUMERIC),0), 'Teste do comando Cluster', current_timestamp, round(CAST (random()*500 AS NUMERIC),0));
insert into TAB_CLUSTER values (round(CAST (random()*500 AS NUMERIC),0), 'Teste do comando Cluster', current_timestamp, round(CAST (random()*500 AS NUMERIC),0));
insert into TAB_CLUSTER values (round(CAST (random()*500 AS NUMERIC),0), 'Teste do comando Cluster', current_timestamp, round(CAST (random()*500 AS NUMERIC),0));
insert into TAB_CLUSTER values (round(CAST (random()*500 AS NUMERIC),0), 'Teste do comando Cluster', current_timestamp, round(CAST (random()*500 AS NUMERIC),0));
commit transaction;
cluster tab_cluster using tab_cluster_cod;
cluster tab_cluster using tab_cluster_valor;
Alternativas ao comando CLUSTER envolvem o uso de CREATE TABLE AS (sintaxe recomendada por compatível com Pl/ PgSQL) ou SELECT INTO. Ambos os comandos leem um conjunto der registros, ordenam e gravam em um local determinado:
- CREATE TABLE tab_cluster_teste1 AS SELECT * FROM tab_cluster ORDER BY cod;
- SELECT * INTO tab_cluster3 FROM tab_cluster ORDER BY cod;
A operação de ordenação é feita uma vez no momento da execução do comando, e caso se deseje que os dados continuem ordenados fisicamente, deve-se reexecutar o comando após alterações nos registros, o que pode tomar muito tempo de processamento.
Um problema com este comando é a utilização de arquivos temporários que pode exigir espaço em disco extra, além de acessos a disco que tornem a operação mais demorada..
A sintaxe é relativamente simples:
CLUSTER [VERBOSE] table_name [ USING index_name ]
CLUSTER [VERBOSE]
A cláusula VERBOSE faz com que sejam mostradas informações do andamento da clusterização.
A sintaxe com nome da tabela e nome do índice é a mais segura, pois se sabe exatamente que tabela e que índice são utilizados.
A redação com o nome da tabela e sem o nome do índice assume que será utilizado para a ordenação o último índice utilizado.
A utilização de CLUSTER sem indicação de tabela ou índice reordena todas as tabelas que já tenham sido clusterizadas, o que pode ser arriscado, pois estas classificações de dados podem tomar um tempo substancial.
Por ser uma operação muito custosa, durante a clusterização a tabela fica indisponível para leituras e escritas, o que faz com que esse comando seja um candidato para momentos do dia de menor quantidade de acessos.
Abaixo temos um exemplo de clusterização, com criação de tabela, índices e dados e execução dos comandos de clusterização:
/*
Criação da tabela e inserção nos dados
*/
begin transaction;
drop table TAB_CLUSTER;
/*
drop index TAB_CLUSTER_COD;
drop index TAB_CLUSTER_VALOR;
*/
CREATE TABLE TAB_CLUSTER (
COD INTEGER, DESCRICAO VARCHAR(50), DATAHORA TIMESTAMP, VALOR INTEGER);
create index TAB_CLUSTER_COD on TAB_CLUSTER(COD);
create index TAB_CLUSTER_VALOR on TAB_CLUSTER(VALOR);
insert into TAB_CLUSTER values (round(CAST (random()*500 AS NUMERIC),0), 'Teste do comando Cluster', current_timestamp, round(CAST (random()*500 AS NUMERIC),0));
insert into TAB_CLUSTER values (round(CAST (random()*500 AS NUMERIC),0), 'Teste do comando Cluster', current_timestamp, round(CAST (random()*500 AS NUMERIC),0));
insert into TAB_CLUSTER values (round(CAST (random()*500 AS NUMERIC),0), 'Teste do comando Cluster', current_timestamp, round(CAST (random()*500 AS NUMERIC),0));
insert into TAB_CLUSTER values (round(CAST (random()*500 AS NUMERIC),0), 'Teste do comando Cluster', current_timestamp, round(CAST (random()*500 AS NUMERIC),0));
insert into TAB_CLUSTER values (round(CAST (random()*500 AS NUMERIC),0), 'Teste do comando Cluster', current_timestamp, round(CAST (random()*500 AS NUMERIC),0));
commit transaction;
cluster tab_cluster using tab_cluster_cod;
cluster tab_cluster using tab_cluster_valor;
Alternativas ao comando CLUSTER envolvem o uso de CREATE TABLE AS (sintaxe recomendada por compatível com Pl/ PgSQL) ou SELECT INTO. Ambos os comandos leem um conjunto der registros, ordenam e gravam em um local determinado:
- CREATE TABLE tab_cluster_teste1 AS SELECT * FROM tab_cluster ORDER BY cod;
- SELECT * INTO tab_cluster3 FROM tab_cluster ORDER BY cod;
quinta-feira, 12 de maio de 2011
PostgreSQL no Ubuntu: Primeiros Passos Após a Instalação
Este post é uma continuação do de instalação do postgresql 9.0 no Ubuntu. Desta vez o referencial veio do site stuartellis.eu.
Uma vez instalado o banco, o serviço está ativo.
Por padrão existe um banco de dados postgres e um usuário postgres. É necessário configurar o acesso para poder cadastrar usuários.
Entre no terminal e siga os seguintes passos:
- sudo -u postgres psql - Abre o utilitário PSQL utilizando o usuário logado na máquina
- ALTER ROLE postgres WITH ENCRYPTED PASSWORD 'senhaforte'; - Dentro do psql, define a senha do role postgres
- \q - Encerra a sessão do psql
Agora altere os arquivos postgresql.conf e pg_hba.conf para habilitar o acesso:
- cd /etc/postgresql/9.0/main
- sudo gedit postgresql.conf - Alterar parâmetro listen_addresses para '*' ou para a lista de endereços desejada
- sudo gedit pg_hba.conf - Alterar configuração de segurança
- sudo postgresql service restart - Reiniciar o serviço atualiza os parâmetros alterados
Agora você pode entrar no psql como usuário postgresql, executar scripts, etc:
- sudo -u postgres psql -d postgres
Uma vez instalado o banco, o serviço está ativo.
Por padrão existe um banco de dados postgres e um usuário postgres. É necessário configurar o acesso para poder cadastrar usuários.
Entre no terminal e siga os seguintes passos:
- sudo -u postgres psql - Abre o utilitário PSQL utilizando o usuário logado na máquina
- ALTER ROLE postgres WITH ENCRYPTED PASSWORD 'senhaforte'; - Dentro do psql, define a senha do role postgres
- \q - Encerra a sessão do psql
Agora altere os arquivos postgresql.conf e pg_hba.conf para habilitar o acesso:
- cd /etc/postgresql/9.0/main
- sudo gedit postgresql.conf - Alterar parâmetro listen_addresses para '*' ou para a lista de endereços desejada
- sudo gedit pg_hba.conf - Alterar configuração de segurança
- sudo postgresql service restart - Reiniciar o serviço atualiza os parâmetros alterados
Agora você pode entrar no psql como usuário postgresql, executar scripts, etc:
- sudo -u postgres psql -d postgres
Minha Instalação do PostgreSQL 9.0
A minha instalação de postgresql 9.0 no Ubuntu Linux, que já está defasada em relação à nova versão de desenvolvimento (9.1 - anúncio, download), eu fiz com base no link do sítio do Vinicius.
Utilizei estes comandos no terminal:
- sudo apt-get update - atualização das listas de pacotes do apt-get
- sudo apt-get install postgresql-9.0 - instala o pacote do postgresql, versão 9.0
- sudo apt-get install pgadmin3 - instala o pgadmin
- sudo apt-get autoremove - removendo pacotes não mais necessários
- service postgresql status - teste se a instalação está funcionando. A resposta foi: "Running clusters: 9.0/main". O servidor está no ar!
Agora é executar, estudar e fazer testes!
Claro que existem dezenas de sítios com tutoriais e boas dicas sobre como fazer a instalação, e este post não visa aprofundar o tema. Mas é sempre bom lembrar: que versão está na sua máquina?
Utilizei estes comandos no terminal:
- sudo apt-get update - atualização das listas de pacotes do apt-get
- sudo apt-get install postgresql-9.0 - instala o pacote do postgresql, versão 9.0
- sudo apt-get install pgadmin3 - instala o pgadmin
- sudo apt-get autoremove - removendo pacotes não mais necessários
- service postgresql status - teste se a instalação está funcionando. A resposta foi: "Running clusters: 9.0/main". O servidor está no ar!
Agora é executar, estudar e fazer testes!
Claro que existem dezenas de sítios com tutoriais e boas dicas sobre como fazer a instalação, e este post não visa aprofundar o tema. Mas é sempre bom lembrar: que versão está na sua máquina?
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